sábado, 4 de junho de 2011

UM HORIZONTE À VISTA

Acabei de chegar em Sevilha e já gostei do que vi: arquitetura mourisca para todos os lados. Isto reforça a minha ideia de Marrocos, que, aliás, está gritando como próximo destino por mais uma pá de motivos:
1) Em Lisboa, no museu do Castelo São Jorge havia um relato sobre as Taifas, reinados dos Almorávidas, nômades berberes que se instalaram na Península Ibérica;
2) Em Sagres, os relatos dos desbravadores ficou pulsando e justamente num ponto em que, do outro lado, é o Magreb;
3) Em frente ao Hotel Zaida (minha primeira morada em Sevilha) tem um restaurante de cozinha marroqui, em que todos os que ali trabalham vieram do sul de Marrakech, e o proprietário me deu indicações seguras sobre sua terra;
4) Em que pesem os bons conselhos daqueles que mais gosto, já me sinto entre os berberes...
E assim é o sonho nômade: não há fronteiras, físicas ou simbólicas, só o sabor do vento a ditar o destino. E os mais céticos que ouçam a música "Andança"... e que esta mágica Andaluzia continue a me dar os sinais do "Bom Caminho" e me permita avistar o "Horizonte ao Sul da Península Ibérica".





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