sexta-feira, 29 de abril de 2011

UMA REVOLUÇÃO SEM TIROS?

Se faz oportuno tecer um breve comentário sobre a ebolição revolucionária que representa uma vida em movimento. Não por acaso, o título aqui dado se reporta à pergunta que Ernesto Guevara faz a Alberto Granado, quando este devaneia sobre uma tomada pacífica do poder por um partido indígena... Naquele momento, a dupla percorria a espinha dorsal sulamericana, e seguramente ambos experimentavam uma grande revolução pessoal, que não demandou nenhum tiro. E assim podem ser as revoluções: silenciosas, mas poderosas; individuais, mas com potencial coletivo; contraditórias, mas capazes de grandes sínteses. Com efeito, em que pesem todas as intrusões culturais de um mundo globalizado, pode-se crer em novas trajetórias a romperem o pensamento dominante, isto sem nenhum tiro, pois o grande combate se dá no campo de batalha da emancipação do espírito.

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